Professores concluem cadernos do quarto bimestre

Encontro na regional de Cajazeiras
Encontro na regional de Cajazeiras

O penúltimo encontro do semestre dos Grupos de Trabalho Regionais (GTRs) aconteceu num misto de orgulho pelo trabalho realizado até aqui e compromisso com a conclusão dos cadernos pedagógicos do projeto Nossa Rede. As reuniões foram realizadas entre os dias 16 e 20 de maio de 2016 em todas as dez regionais de ensino de Salvador (Itapuã, Cabula, Subúrbio I, Cajazeiras, Cidade Baixa e Liberdade, Pirajá, Orla, São Caetano, Centro e Subúrbio II).

Os encontros foram direcionadas à análise das sequências didáticas dos materiais do quarto bimestre do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I. Vale lembrar que os cadernos da segunda unidade já começaram a chegar às escolas. Eles trazem atividades para garantir a construção do sistema alfabético de escrita pelos estudantes, para aprimorar os resultados obtidos por meio dos diagnósticos de leitura e escrita da rede.

Na regional de São Caetano, a professora Ilma Cristina Costa, da Escola Municipal Assistencial Nossa Senhora de Guadalupe, do Alto do Peru, falou sobre como o Nossa Rede está estimulando a autoestima dos educadores. “Nós ouvimos muito que os professores da rede pública não fazem um trabalho de qualidade, mas precisamos reformular esse pensar. Somos competentes. Quando fechamos a portinha da sala de aula, a responsabilidade da educação é nossa”.

Numa das sequências de matemática do caderno do 5º ano, a que trata da adição e subtração de frações, a vice-gestora Isis Ceuta, da Escola Municipal Austricliano de Carvalho, na Fazenda Grande do Retiro, sugeriu a inclusão de um jogo de cartas, para que os alunos encontrem nas mãos dos colegas pares de frações equivalentes.

Professores analisam sequências didáticas no GTR de São Caetano
Professores analisam sequências didáticas no GTR de São Caetano

Já para o caderno de Língua Portuguesa, na sequência que explora os romances de cavalaria, Isis sugeriu que fossem incluídas indicações de vídeos, filmes e jogos para ambientar os estudantes na Idade Média, já que este não é um conteúdo do Ensino Fundamental I. “Também é importante que o professor veja esse momento como uma oportunidade de fazer paralelos entre a era medieval e os dias atuais”, disse. Nesta atividade, os estudantes irão escrever o capítulo final da clássica história do Rei Arthur, e a ideia é que a produção seja “lançada” com um dia de autógrafos reunindo professores, estudantes e a comunidade.

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Com direito a poesia, professores compartilham experiências dos cadernos

 

Os educadores voltaram as atenções para a progressão de aprendizagens
Os educadores voltaram as atenções para a progressão de aprendizagens

“Os cadernos do Nossa Rede estão possibilitando reencantar o aprender”. A frase foi dita pela professora Rita Nunes, da Escola Municipal Beatriz de Farias, na Boca da Mata, durante um dos encontros dos Grupos de Trabalho Regionais do projeto Nossa Rede, que aconteceram entre os dias 11 e 15 de abril de 2016.

Rita participou da reunião da regional de Cajazeiras. No começo do encontro, os educadores falaram sobre como está sendo a experiência com os cadernos pedagógicos do Nossa Rede nas suas salas de aula. A professora se voluntariou para relatar sua prática e as vivências com os alunos nas turmas de 5o ano. “Eles estão se soltando mais, está sendo ótimo. Em Matemática, estão desenvolvendo suas próprias estratégias e em Língua Portuguesa, no trabalho com os verbetes, nós construímos uma enciclopédia canina que foi a sensação! Todos estão encantados”.

Outra professora, Hozana Carmo, da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, em Valéria, contou maravilhada que seus estudantes do 3o ano estão construindo um “Bichionário” a partir da pesquisa com os animais. “A atividade está interessando até aos alunos que ainda não sabem ler. Eles ficam angustiados querendo participar, e aí todos vão evoluindo”.

Em matemática, Hozana contou que no começo ficou apreensiva, imaginando que o trabalho com as sequências didáticas dos cadernos “não ia dar certo”. “Pensei que eles não fossem conseguir acompanhar os jogos, mas eles adoraram e no tempo livre, ficaram brincando sozinhos. É uma proposta nova, que exige uma reflexão sobre a prática. Aprendemos matemática de forma mecânica, mas o Nossa Rede mostra que a matemática pode ser reflexiva”.

Depois dos depoimentos, a primeira etapa da reunião em Cajazeiras foi encerrada da melhor maneira possível, com um poema. A coordenadora pedagógica Lívia Pereira escreveu uma poesia para receber os educadores:

Todo dia é dia
De soltar a imaginação
E encontrar um motivo
Que lhe dê inspiração

Escolha o seu tema
Escreva um poema
Se arrisque, se envolva

O que temos para hoje?
Mais um GT do ICEP
Com sua glamourosa equipe:
Débora, Ivô, Thaís e Bete!

Expectativas de aprendizagem
Novos rumos, novas cores
Novos desafios lançados
Aos gestores, coordenadores e professores

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Formação continuada capacita dupla gestora

Encontro da formação continuada na regional de Pirajá
Encontro da formação continuada na regional de Pirajá

No finalzinho de novembro, mais uma ação do projeto Nossa Rede começou a ser implementada. Técnicos da Secretaria Municipal de Educação (SMED), diretores e coordenadores pedagógicos de todas as dez regionais da cidade participaram do primeiro de oito encontros de formação continuada, uma das principais reivindicações dos educadores da rede.

Os encontros começaram por Cajazeiras e Centro, no dia 23 de novembro, e terminaram na Orla e na Cidade Baixa/Liberdade, no dia 3 de dezembro. Em cada regional, foram dois dias de trabalho intensos. Durante a manhã, diretores e coordenadores pedagógicos, que juntos formam a dupla gestora das escolas, discutiram um plano de ação para a chegada dos cadernos pedagógicos no início do próximo ano letivo: como eles deveriam orientar o uso dos cadernos pelos professores? Como divulgar o recurso didático para a comunidade escolar? Como iria acontecer a articulação dos cadernos com os livros didáticos? Essas foram algumas das perguntas que mobilizaram os educadores.

Pela tarde, foi a vez de os coordenadores pedagógicos analisarem como ensinar e aprender matemática, com foco nas estratégias de cálculo mental utilizadas pelas crianças. No dia seguinte, a formação continuou nos dois turnos, pela manhã e pela tarde, com o ensino de Língua Portuguesa, também para os coordenadores, que estudaram uma das sequências didáticas do caderno do 1o ano que trata do nome próprio. Além de textos de especialistas, os educadores também puderam analisar vídeos que mostravam situações reais ocorridas em salas de aula.

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